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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Academias se adaptam para receber deficientes físico


por Paulo Santana

Este post é praticamente uma confirmação do anterior. A prática de atividades físicas para deficientes é muito importante para a socialização,  recuperação da autoestima, independência no cotidiano desse grupo, e por que não estética?
Tendo em vista o perfil desses clientes, o qual muitos professores de Educação Física ainda não estão acostumados a lidar, algumas academias de São Paulo têm investido em profissionais especializados em atividades voltadas para este público.
Muitas academias já contam com um ou dois professores por turno direcionados a atender os alunos com limitações. A grande maioria dos equipamentos é adaptada, possuem cintos para garantir a segurança dos alunos. Para os exercícios aeróbicos, há uma “bicicleta” para as mãos na qual o cadeirante não precisa sair de sua cadeira de rodas.
Alguns aparelhos não dispensam o auxílio do professor. Às vezes a máquina possui cabos, tem que puxar, e alguns alunos não têm altura suficiente, às vezes precisam se apoiar, o que acaba comprometendo o bom equilíbrio do tronco. Por isso é necessário que o professor faça um trabalho de personal, oferecendo ao cadeirante atenção especial e acompanhamento na maioria dos exercícios.
Além de fazer um trabalho específico para cada pessoa, verificando quais as suas limitações e a partir daí definindo os exercícios, as academias trabalham também com a socialização dos alunos. A proposta é, por meio dos exercícios, melhorar a sua condição na realização das atividades  diárias. Os exercícios são voltados para o fortalecimento, buscam amenizar as assimetrias e integrá-los no meio ambiente da academia com a missão de ajudá-los a fazer amigos e a estarem bem fisicamente. O professor para dar conta dos alunos conta com a criatividade e o bom senso como armas.
Parque da Juventude- Os praticantes das academias concordam que fazer exercícios é fundamental. Fazer exercícios, entretanto, é fundamental para a reabilitação física e psicológica de quem tem limitações de movimento. Pensando nisso e percebendo que as academias estão fazendo clientela, os parques de São Paulo também desenvolveram programas com equipamentos especiais para deficientes, como o Parque da Juventude.
Quem não tem dinheiro para pagar uma academia, mas quer fazer exercícios na cadeira de rodas pode utilizar os aparelhos adaptados instalados no Parque da Juventude, na Zona Norte de São Paulo, desde maio de 2010. São três conjuntos de equipamentos com atividades que podem ser feitas pelos cadeirantes. Por enquanto, não há profissionais especializados para dar suporte, mas há placas explicando o funcionamento dos aparelhos que estão instalados.

Informações coletadas na matéria de Juliana Cardilli - Do G1 SP - 13/02/2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Síndrome de Kabuki. Você conhece?

Por Paulo Santana

O post a seguir fala sobre a Síndrome de Kabuki, tema do meu trabalho de conclusão de curso: um estudo de caso realizado com crianças diagnosticadas com esta síndrome rara, sendo que uma delas é minha irmã. Devido ao fato de ter um parente próximo, pude acompanhar de perto o seu desenvolvimento e a sua adaptação na pratica de atividades físicas.
Para os grupos de alguma necessidade especial, seja em decorrência de algum comprometimento físico, mental ou ambos, praticar uma atividade física propicia melhoras em sua qualidade de vida, auto-estima e saúde.
Sobre a Síndrome de Kabuki - Trata-se de uma desordem congênita muito rara que provoca múltiplas anomalias que por se tratar de uma síndrome não ha cura. Os pesquisadores Niikawa e Kuroki, de forma independente, deram esta denominação à síndrome devido à aparência facial das crianças se assimilarem à maquiagem dos atores que encenavam uma forma de expressão artística japonesa do começo do século XVII, conhecida como  teatro Kabuki.
 Os problemas mais comuns da síndrome são defeitos cardíacos, perda auditiva e hipotonia (baixo tônus muscular) que pode afetar a coordenação motora. Outras características dos afetados por esta síndrome incluem anomalias do esqueleto, frouxidão nas articulações e baixa estatura. Em termos de desenvolvimento, os indivíduos padecem de uma ‘perda’ ou atraso do intelectual que varia de leve a moderada. O fato de ter, relativamente, poucos adultos conhecidos com esta síndrome provavelmente deve-se à sua recente descoberta no Japão, Europa e América na década de 80. 
Atividade Física - Os exercícios recomendados para quem tem esta necessidade especial são a caminhada, a natação a dança e alguns podem, inclusive, freqüentar academias. São atividades que podem ser feitas sem grandes dificuldades e proporcionam melhoras na condição corpórea, prevenindo doenças e ajudando a amenizar dificuldades na coordenação motora, na capacidade de concentração, na aprendizagem e no processo de assimilação de novos conteúdos, proporcionando mais independência na realização de tarefas do dia-a-dia. 
Cabe ressaltar que a prática de atividades físicas para as crianças ou adultos da Síndrome de Kabuki é essencial para uma melhor qualidade de vida, já que possibilita avanços no desenvolvimento cognitivo, permitindo que possam desenvolver e aprimorar suas capacidades intelectuais, motoras e, principalmente, a sua adaptação ao convívio social, independente de ser dentro ou fora do ambiente escolar, na medida em que auxilia na aprendizagem de novos conteúdos, respeitando as característica e limitações de cada um destes indivíduos.
Coloco-me a disposição para dar maiores informações sobre outras atividades e exercícios. 

sábado, 21 de maio de 2011

Senna: a lenda, o mito, o brasileiro

Por Paulo Santana

Para estrear o meu primeiro post, claro que deveria ser sobre ele: Ayrton SENNA da Silva. Aliás, esse mês é dedicado a ele: o esportista que representou o Brasil como nenhum outro conseguiu dentro e fora do esporte.
 
Não era herói que vestia uma armadura ou alguma capa, muito menos usa um elmo e nem é munido de superpoderes. Este herói, sobretudo usava um macacão vermelho com um capacete amarelo. Suas armas, a mais tradicional delas era um carro vermelho e branco e a superação, a garra, a coragem, a vontade de vencer. Sua fraqueza: Talvez nenhuma. Este herói quando vencia vestia verde e amarelo, e quando não estava no topo também. Dezessete anos passados daquele fatídico dia, descobri aquilo que nunca acreditei: Que os heróis também podem morrer. Mesmo assim, naquele dia que morria um homem, nascia uma lenda, um mito, o verdadeiro BRASILEIRO.

dezessete anos os domingos não são os mesmos, mas a memória continua porque "sou brasileiro e não desisto nunca." Valeu Senna!

Capacete usado na Mclaren em 1993.